sábado, 30 de março de 2013






O MEDO DO AMOR

Martha Medeiros

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da incomplacência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atracção, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se e encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor para cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper também não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afecto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor negado, nem se fala, é fractura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar d entro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim.
Um novo amor? Não. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência, mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.  
Com muito amor, esperando a chegada da primavera...




quinta-feira, 14 de março de 2013






Se permitirmos que a espiritualidade seja a base de nossa vida, poderemos avançar sem titubear diante de quaisquer circunstâncias.


Amma

sexta-feira, 8 de março de 2013



2013

O dia internacional da mulher, é uma forma de homenagear as mulheres de todo o mundo. É acima de tudo uma homenagem às mulheres que lutaram e ainda lutam pela igualdade de direitos.
É uma mensagem que se pretende transmitir a todo o mundo todo.
Por vezes a mulher foi ouvida, mas infelizmente, muitas vezes foi silenciada.
O dia da mulher é o dia em que as pessoas, de todo o mundo, procuram dedicar um dia do ano ao martírio feminino. Ao longo da história da humanidade, muitas mulheres desejaram, buscaram, lutaram e em muitos casos foram castigadas por desejarem ser iguais ao homem.
O direito de votar, o direito de andar nas ruas com o rosto descoberto, o direito de casar com quem quiser, o direito de trabalhar ao lado do homem sem preconceito e o direito de ser aceite como igual.
O dia da mulher é um dia em que recordamos esses direitos. Não apenas para os lembrar aos homens, mas também para que as mulheres não os esqueçam.
Na Idade Média e no mundo Renascentista, sempre que uma mulher conseguia uma certa igualdade académica, nomeadamente com os homens dentro da igreja, ela foi calada ou condenada.
O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher. Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
Por elas, para que o seu sacrifício não tenha sido em vão, festejemos este dia. Para nos recordar que somos mães? que somos amigas? Não... hoje, a minha ideia é recordar-me a mim, a ti, a ti... que és, que somos mulheres. Acima de tudo, somos mulheres, nunca o esqueçam...
Se não estiveres bem contigo própria como conseguirás fazer como que os outros se sintam bem à tua volta?
Portanto, há que arranjar um pouco de tempo para ti. Há que conseguir arranjar uns minutos para ti.
É bom falar, mas trabalho todo o dia e tenho marido e filhos... pois, mas não lavas os dentes? Não tomas banho? Então, porque não tentas por exemplo alongar o tempo do teu banho?
Organiza-te e tira nem que sejam 15 minutos para ti antes de dormir... mas já vou a morrer de sono... mas quantas vezes, mesmo muito cansada não consegues dormir?
Pois bem, organiza-te e tira esses 10 ou 20 ou meia hora para ti...
Prepara um cantinho, onde coloques uma vela... um incenso... e respira profundamente várias vezes... e flutua... deixa o teu espírito partir livremente e repousar do trabalho, do marido, dos filhos... podes fechar os olhos ou com os olhos entreabertos olhar fixamente a chama da vela, ajuda a prender a tua mente e a não a deixar ser teimosa... podes ainda por a tocar um CD de música bem suave... relaxante... sente a música, segue a música, sê a música... Corta com o mundo, com a rotina do dia a dia... e vive o TEU MOMENTO... o TEU REPOUSO... SENTE O TEU EU INTERIOR... e não te esqueças... estás a fazer isto por ti... mas acima de tudo pela tua família e pelo vosso bem estar... amando-te a ti e estando mais tranquila, poderás amar melhor a tua família.
Difícil desorientar a rotina? Talvez, mas não somos nós mulheres que adoramos tarefas difíceis? Normalmente fazemos isso pelos outros, pois bem vamos aprender a fazê-lo por nós próprias...

SÊ FELIZ! SÊ SAUDÁVEL! SÊ MULHER!

Abraço com carinho
Ana Maria Thomä
amthomae@gmail.com

domingo, 3 de março de 2013



FORÇA - O contentamento é uma grande força; ele está presente quando uma pessoa vive com honestidade e simplicidade. Contentamento, significa ultrapassar os desejos inúteis. É dito que se pode discernir quão verdadeira é uma pessoa a partir do seu nível de contentamento. 

Brahma Kumaris

sexta-feira, 1 de março de 2013




Devemos exercitar a vida simples e o pensamento elevado. Viva com mais simplicidade, para que possa ter tempo de aproveitar os pequenos prazeres da vida.


Paramahansa Yogananda