PARA MEDITAR...






O presente de aniversário
Encontramos uma narrativa pessoal de Mavis Fergusson, datada do ano de 1969, que assim diz: "uma semana depois de meu filho entrar para a primeira série, ele voltou para casa com a notícia de que Roger, o único menino negro na sala, era seu companheiro de brincadeiras no parquinho da escola."
Eu engoli em seco e disse: Que bom. Quanto tempo até que alguém mais vire seu amigo?
Ah, eu não vou deixar de ser amigo dele - respondeu Bill.
Na outra semana, recebi a notícia de que Bill perguntara se Roger podia ser seu companheiro de carteira.
A não ser que você fosse nascido e criado no interior do sul dos estados unidos, como eu fora, não vai entender o que isso significa. Marquei imediatamente uma reunião com a professora.
Ela foi me encontrar com olhos cínicos e cansados, já dizendo de início:
Bem, suponho que a senhora também queira um novo companheiro de carteira para o seu filho. Será que poderia esperar alguns minutos? Há outra mãe chegando agora.
Virei-me e vi uma mulher da minha idade. Meu coração disparou quando percebi que deveria ser a mãe de Roger. Possuía uma discreta dignidade e muita atitude, mas nenhuma das duas qualidades podia encobrir a ansiedade que ouvi em suas perguntas:
Como Roger está se saindo? Espero que esteja acompanhando as outras crianças. Se não estiver, avise-me.
Ela hesitou enquanto forçava-se a perguntar:
Ele está criando qualquer tipo de problema? Quero dizer, por que ele tem que trocar tanto de carteira?
Percebi a terrível tensão que estava sentindo, pois ela sabia a resposta. Mas fiquei orgulhosa da resposta gentil daquela professora primária: Não, Roger não está causando problemas, tento mudar todas as crianças de lugar durante as primeiras semanas, até que encontrem o parceiro certo.
Eu me apresentei e disse que meu filho deveria ser o novo companheiro de Roger, e que eu esperava que gostassem um do outro. Eu sabia que era um desejo superficial, não um desejo profundo. Mas isso a ajudou, eu pude ver.
Duas vezes Roger convidou Bill para ir até sua casa, mas eu encontrei desculpas. Então veio o arrependimento que sentirei para sempre.
No dia de meu aniversário, Bill voltou da escola com um pedaço encardido de papel dobrado, num quadradinho minúsculo.
Desdobrando-o encontrei três flores e "feliz aniversário" desenhados com lápis de cera no papel, e mais uma moeda de um centavo.
Foi o Roger que mandou - disse Bill. - é o dinheiro do leite. Quando eu disse que hoje era seu aniversário, ele me fez trazer isso para você. Disse que você é amiga dele, porque foi a única mãe que não o obrigou a mudar de companheiros de carteira."
***
Martin Luther King Jr, o grande defensor da igualdade racial, em seu célebre discurso feito para uma multidão nos estados unidos, declamou: "eu tive um sonho, de que meus quatro filhos um dia irão viver em uma nação, onde não serão julgados pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu carácter."
Equipe de Redacção do Momento Espírita, a partir do capítulo "O Presente de Aniversário", de Mavis Burton Fergusson, da obra "Histórias para aquecer o coração."




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Onde anda a sensibilidade?
O proprietário da loja pregou uma placa acima da porta do Estabelecimento com os seguintes dizeres: 
Vendem-se filhotes.
Placas como essas costumam atrair a atenção de crianças. E foi assim que apareceu um garotinho interessado no assunto e entrou na loja, decidido.
Por quanto o senhor vai vender os filhotes? - perguntou entusiasmado.
O comerciante respondeu prontamente que o preço seria entre 30 e 50 reais.
O menino remexeu os bolsos e tirou alguns trocados. Eu tenho dois euros e trinta e sete cêntimos. 
Posso vê-los?
O dono da loja sorriu, assobiou e, de dentro do canil surgiu Lady correndo pelos corredores, seguida por 5 pequeninas bolas de pelo.
Um dos filhotes, porém, estava atrasado, ficara muito atrás dos outros que corriam e saltitavam alegres.
O que há de errado com o cachorrinho? Perguntou o menino.
O comerciante explicou que o veterinário tinha examinado o filhotinho e descoberto que ele não tinha um encaixe no quadril. Por esse motivo, iria mancar para sempre. Seria sempre coxo.
Os olhos do garotinho brilharam... Este é o cachorrinho que eu quero comprar, observou sorrindo.
Não, você não quer comprar este filhote... Se você realmente o quer, eu o darei a você, assegurou o fornecedor.
O menino ficou aborrecido e, olhando nos olhos do homem, disse com firmeza: Eu não quero que você me dê! Aquele cachorrinho vale tanto quanto os outros. Eu pagarei o preço certo.
Vou dar estas moedas agora, e 50 centavos por mês, até que tenha pago tudo.
O dono da loja retrucou: Você não pode comprar este cachorrinho! Ele nunca poderá correr, pular e brincar com você, como os outros filhotes.
Diante disso, o menino se abaixou e levantou a calça para mostrar a perna esquerda paralisada e torcida, sustentada por um anel de metal.
Olhou para o comerciante e respondeu docemente:
Bem, eu mesmo não corro tão bem... E além disso, o filhotinho vai precisar de alguém que o compreenda.
Ao ler esta história, pensámos em quantas crianças conhecemos capazes de tomar esta atitude? Onde foi parar a sensibilidade das nossas crianças? Será que elas foram contaminadas pela insensibilidade dos adultos? Ou será que estão se tornando criaturas individualistas, por se acostumarem a viver meio sozinhas?
Observando um garoto a conduzir seu cãozinho a tabefes e pontapés, pensamos que talvez o motivo esteja na forma de educação que damos aos filhos.
Deixando-os a sós diante dos video-games e cd-roms com poder absoluto sobre os personagens animados, que obedecem à sua vontade, bastando um simples toque nos controles.
Não os  informando que esses personagens são uma fantasia distante da nossa realidade. Realidade que não submete ninguém aos nossos caprichos e manhas (ou não devia...)
Realidade que nos pede carinho e compreensão para com as limitações dos semelhantes.
* * *
É importante ensinarmos aos nossos filhos que a vida de relação faz parte da nossa existência.
Que nascemos para servir e não para sermos servidos.
Enfim, que devemos respeito e consideração à Criação Divina, da qual também fazemos parte.
Pense nisso, mas pense agora!
Redação do Momento Espírita, com base em história do livro Chicken soup for the soul, Stories to open the heart and rekindle the spirit, ed. HCI.



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União verdadeira
Um homem sentado ao lado do caixão daquela que fora sua companheira por muitos anos, olhava o corpo inerte com o coração amargurado e triste.
Mergulhado em pensamentos profundos, começou a perceber que em sua mente se desenhavam formas belas e brilhantes, leves e agradáveis que lhe traziam alento ao coração.
Diante de tanta beleza ousou perguntar quem eram aquelas formas.
Elas lhe responderam que eram as palavras que ele poderia ter dito à esposa.
Ah, fiquem comigo! - implorou o homem. Apesar de cortarem meu coração como um punhal, fiquem comigo, pois agora ela está fria e eu estou me sentindo tão sozinho.
Mas elas responderam com firmeza:
Não, não podemos ficar porque não temos existência. Somos apenas luz que nunca brilhou. E, dizendo isto, desapareceram de sua tela mental.
O homem continuou triste e pensativo. De repente, outras formas se lhe desenharam na consciência. Eram formas terríveis, amargas e sem vida.
Quem são vocês, formas horrendas? Perguntou ele espantado.
Nós somos as palavras que ela ouviu da sua boca a vida inteira.
O homem gritou estremecido: Saiam daqui, me deixem só!
Mas elas permaneceram ali, em silêncio, desenhando-se constantemente em sua memória.
* * *
Quantos de nós, desatentos, deixamos passar muitas oportunidades de acender luzes em nossa consciência, no convívio diário com aqueles a quem dizemos amar.
As palavras gentis e belas, as frases bem elaboradas fazem parte do nosso vocabulário, sim, mas não para os de casa.
Raramente nos dirigimos ao esposo ou esposa, filhos ou demais familiares, com o mesmo respeito com que nos dirigimos aos amigos, clientes ou colegas de trabalho.
Mas os anos passam... E um dia, também nós estaremos diante do caixão de um ser querido que se despede da existência física.
Também em nossa memória desfilarão as palavras mais proferidas no convívio diário...
Também em nossa mente se desenharão os gestos mais comuns do cotidiano...
E o nosso coração sentirá alegria ou tristeza de conformidade com as nossas ações mais constantes.
Assim, comecemos hoje mesmo a tratar nossos entes caros de forma gentil e carinhosa para que nossas palavras não nos tragam amargura e remorso amanhã.
* * *
Todas as palavras amargas que você deixa de dizer são escravas suas, obedecendo-lhe a vontade.
Mas aquelas que você disser fazem de você um escravo, pois não as conseguirá apagar da consciência, nem evitar os dissabores que irão causar.
Por essa razão, vale a pena falar somente o que nós também gostaríamos de ouvir com alegria. Agindo assim, jamais nos arrependeremos.
Redação do Momento Espírita com base no cap. Lembrete, adaptação de Laura E. Richards de O livro das virtudes, v. II, de William J. Bennett, ed.Nova Fronteira.

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A grande crise - Mensagem de Bezerra de Menezes





A GRANDE CRISE


...Jesus volta para convidar-nos à compaixão.

Se não puderdes perdoar, pelo menos, desculpai aqueles que vos ferem, que vos magoam, e se não tiverdes forças para desculpar, pelo menos, permiti que a compaixão se aloje nas paisagens tristes dos vossos sentimentos magoados.

A grande crise moral da sociedade anuncia a era nova.

Buscai ouvir, e escutareis em toda parte a musicalidade diferente de um mundo novo; fazei silêncio interior, e ouvireis a sinfonia dos astros.

Tende a coragem, pois, de amar, em qualquer circunstância, por que se amardes somente àqueles que vos amam, mais não fazeis do que retribuir, no entanto, se fordes capazes de amar a quem vos alveja com os petardes terríveis da ingratidão, da ofensa, da perseguição gratuita, vosso nome será escrito no livro do reino dos céus e uma alegria inefável tomará conta de vossos corações preenchendo o vazio existencial.

Filhos e filhas da alma!

Vossos guias espirituais acercam-se de vós, e em torno dos vossos pensamentos enviam mensagens de paz para diminuir a agressividade e a violência.

Tornai-vos pacíficos no lar, no relacionamento, nas parcerias, no trabalho, na rua, no clube... Onde estiverdes mantende a paz, sendo pacíficos para vos transformardes em pacificadores.

O mundo é o que dele têm feito os seus habitantes, mas, crede em mim, nunca houve tanto amor na Terra como hoje.

A violência e a exaltação do crime ganham manchetes, vendem na grande mídia alucinando as vidas, mas nos alicerces da sociedade o amor é o paradigma que nutre as existências de milhões de mães e pais anônimos, assim como de filhos abnegados e estoicos que compreendem os mártires e os companheiros abnegados.

Não vos envergonheis de amar!

Na época da tirania o vosso amor é semelhante à terra que, exultante, arrebenta-se em flores como gratidão a Deus.

Sois as divinas flores da humanidade agradecendo a Deus a presença de Cristo Jesus na Terra.

Ide, ide em paz! Amai de tal forma que uma dor imensa de compaixão expresse o vosso amor para a vossa plenitude.

É a mensagem dos Espíritos-espíritas que aqui estamos convosco nesse dia dedicado à gratidão em nome do amor de Jesus-Cristo pelas suas ovelhas.

Muita paz, meus filhos!

Que o Senhor de bênçãos vos abençoe e permaneça Ele conosco hoje, amanhã e sempre.

São os votos do companheiro paternal e humilde de sempre,

Bezerra



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10 DOENÇAS ESPIRITUALMENTE TRANSMISSÍVEIS


Por Mariana Caplan, Ph.D.

Kuthumi nos diz que a Espiritualidade é uma armadilha!

Algumas delas abaixo....


É uma selva lá fora, e não deixa de ser uma verdade a respeito da vida espiritual como qualquer outro aspecto da vida. Será que realmente pensamos que só porque alguém tem meditado por cinco anos, ou feito 10 anos de prática de ioga, que será menos neurótico que outra pessoa? Na melhor das hipóteses, talvez eles serão um pouco mais conscientes disso. Um pouco.


É por esta razão que eu passei os últimos 15 anos de minha vida pesquisando e escrevendo livros sobre cultivo de discernimento sobre o caminho espiritual em todas as áreas pedregosas - poder, sexo, iluminação, gurus, os escândalos, a psicologia, a neurose - mesmo que a sério, mas simplesmente confusas e inconscientes, as motivações no caminho.

Meu sócio (autor e professor Marc Gafni) e eu estamos desenvolvendo uma nova série de livros, cursos e práticas para trazer mais esclarecimentos para essas questões.

Vários anos atrás eu passei um verão vivendo e trabalhando na África do Sul. Após a minha chegada, fui imediatamente confrontada com a realidade visceral que eu estava no país com a maior taxa de homicídios do mundo, onde o estupro é comum e mais de metade da população era HIV-positivo - homens e mulheres, gays e heteros iguais.


Como eu vim a conhecer centenas de mestres espirituais e milhares de praticantes espirituais através do meu trabalho e viagens, fiquei impressionada pela maneira em que as visões espirituais, perspectivas e experiências tornam-se da mesma forma "infectadas" por "conceitos contaminantes" - compondo um relacionamento confuso e imaturo para princípios espirituais complexos que podem parecer bem invisíveis e insidiosos como uma doença sexualmente transmissível.


As seguintes 10 categorizações não se destinam a ser definitivas, mas são oferecidos como uma ferramenta para se tornar consciente de algumas das doenças mais comuns transmitidas espiritualmente.

1. A Espiritualidade Fast-Food: Misture a espiritualidade com uma cultura que celebra a velocidade, a multitarefa e gratificação instantânea e o resultado é provável que seja a espiritualidade fast-food. A espiritualidade fast-food é um produto da fantasia comum e compreensível que o alívio do sofrimento da nossa condição humana pode ser rápida e fácil. Uma coisa é certa, porém: a transformação espiritual não pode ser obtida em uma solução rápida.

2. Falsa Espiritualidade: a espiritualidade do falso é a tendência de falar, vestir e agir como se imagina que uma pessoa espiritual seja. É uma espécie de imitação da espiritualidade que imita a realização espiritual da maneira que o tecido estampado de pele de onça imita a pele genuína de uma onça.

3. Motivações Confusas: Embora o nosso desejo de crescer seja genuíno e puro, muitas vezes ele se confunde com motivações menores, incluindo o desejo de ser amado, o desejo de pertencer, a necessidade de preencher nosso vazio interno, a crença de que o caminho espiritual removerá o nosso sofrimento e ambição espiritual, o desejo de ser especial, de ser melhor do que, para ser "o único".

4. Identificando-se com Experiências Espirituais: Nesta doença, o ego se identifica com a nossa experiência espiritual e a toma como sua própria, e nós começamos a acreditar que estamos incorporando insights e idéias que surgiram dentro de nós em determinados momentos. Na maioria dos casos, isso não dura indefinidamente, embora tenda a perdurar por longos períodos de tempo para aqueles que se julgam iluminados e / ou que trabalham como professores espirituais.

5. O Ego Espiritualizado: Essa doença ocorre quando a própria estrutura da personalidade egóica se torna profundamente integrada com conceitos espirituais e idéias. O resultado é uma estrutura egóica, que é "à prova de bala." Quando o ego se torna espiritualizado, somos invulneráveis a ajudar, uma nova entrada, ou comentários construtivos. Nos tornamos seres humanos e impenetráveis e estamos tolhidos em nosso crescimento espiritual, tudo em nome da espiritualidade.

6. Produção em Massa de Professores Espirituais: Há uma série de atuais tradições espirituais da moda , que produzem pessoas que acreditam estar em um nível de iluminação espiritual, ou mestria, que está muito além de seu nível real. Esta doença funciona como uma correia transportadora espiritual: coloca este brilho, leva àquele insight, e - bam! - Você está iluminado e pronto para iluminar os outros de maneira similar. O problema não é aquilo que tais professores ensinam, mas que representam a si próprios como tendo realizado a mestria espiritual.

7. Orgulho Espiritual: O orgulho espiritual surge quando o profissional, através de anos de esforço trabalhado efetivamente alcançou um certo nível de sabedoria e que usa esse conhecimento para se desligar a novas experiências. Um sentimento de "superioridade espiritual" é outro sintoma desta doença transmitida espiritualmente. Ela se manifesta como uma sensação sutil de que "Eu sou melhor, mais sábio e acima dos outros porque sou espiritual".

8. Mente de Grupo: Também conhecido como o pensamento grupal, mentalidade de culto ou doença ashram. A mente de grupo é um vírus insidioso que contém muitos elementos tradicionais da co-dependência. Um grupo espiritual faz acordos sutis e inconscientes sobre as formas corretas de pensar, falar, vestir e agir. Indivíduos e grupos infectados com o "espírito de grupo" rejeitam indivíduos, atitudes e circunstâncias que não estão em conformidade com as regras, muitas vezes não escritas do grupo.

9. O Complexo de Povo Escolhido: O complexo de pessoas escolhidas não se limita aos judeus. É a crença de que "O nosso grupo é mais poderoso, iluminado e evoluído espiritualmente, e simplesmente colocado, melhor do que qualquer outro grupo." Há uma distinção importante entre o reconhecimento de que alguém encontrou o caminho certo, o professor, ou comunidade para si, e tendo encontrado aquele, O Único.

10. O Vírus Mortal: "Eu Cheguei": Esta doença é tão potente que tem a capacidade de ser terminal e mortal para a nossa evolução espiritual. Esta é a crença de que "Eu cheguei" na meta final do caminho espiritual. Nosso progresso espiritual termina no ponto em que essa crença se cristalizou em nossa psique, no momento em que começamos a acreditar que chegamos ao fim do caminho, um maior crescimento cessa.

"A essência do amor é a percepção", de acordo com os ensinamentos de Marc Gafni, "Portanto, a essência do amor próprio é a auto-percepção, a auto-observação de si mesmo, despertar a consciência sobre o ego. Você só pode se apaixonar por alguém que você pode ver claramente – incluindo a si mesmo. Amar é ter olhos para ver. É só quando você se vê claramente que você pode começar a se amar”.

É no espírito dos ensinamentos de Marc que eu acredito que uma parte crítica do discernimento da aprendizagem no caminho espiritual é a descoberta da doença generalizada do ego e auto-engano que está em todos nós. Ou seja, é quando precisamos de um senso de humor e do apoio de amigos espirituais reais.

À medida que enfrentamos nossos obstáculos para o crescimento espiritual, há momentos em que é fácil cair em um sentimento de desespero e auto-diminuição e perder nossa confiança no caminho.

Precisamos manter a fé em nós mesmos e nos outros, a fim de realmente fazer a diferença neste mundo.

Por Mariana Caplan, Ph.D.

Adaptado de Eyes Wide Open (Olhos Bem Abertos):

Cultivando o Discernimento no Caminho Espiritual (True Sounds)


Fonte: www.huffingtonpost.com/mariana-caplan-phd

Tradução: Silvia Tognato Magini

http://stelalecocq.blogspot.com


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O PÔR DO SOL E A ORQUÍDEA

O sol estava a pôr-se. O pôr do sol a fez lembrar-se do seu pai. E ela começou a falar.
Ele estava mortalmente enfermo e sabia disso. Ela abandonou o seu trabalho para estar com ele e
conversaram sobre a partida que se aproximava, tranquilamente. 
Aqueles que aceitam a chegada da morte ficam tranquilos.
Disse-me que a hora que seu pai mais amava era o crepúsculo.
Desde menina, ele se assentava com ela e ia mostrando a beleza das nuvens incendiadas, a progressiva e rápida sucessão das cores: azul, verde, amarelo, abóbora, vermelho, roxo...
À medida que a morte se aproximava, a fraqueza aumentava. Mas, mesmo fraco, queria ver o pôr do sol.
Talvez pela irmandade de um homem que morre e um sol que se põe.
Numa dessas tardes, ela não conseguiu conter as lágrimas. Chorou. Ele a abraçou e colocou seu dedo sobre os seus lábios "Não quero que você chore..." E, apontando para o sol que se punha, disse: 
"Eu estarei lá..." E contou-me também de uma orquídea que silenciosamente acompanhou esses
momentos de despedida.
A orquídea, depois que seu pai partiu para o pôr do sol, se recusou a parar de florir...

Será que o seu pai foi morar na orquídea? É possível...


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O belo texto de Ruben Alves aborda, com delicadeza, uma temática muito comum que tem como base a
mortalidade da alma.
A orquídea que nunca deixa de florir é similar à alma humana. Nunca deixa de existir, nunca deixa de 
crescer e florescer.
Haverá dia em que iremos encarar a morte de forma diferente.
Uma separação temporária que, às vezes, nem mesmo separação o é - se considerarmos que entre almas não necessita haver afastamento. 
O amor não se perde nunca, pois ele não está no outro, está em nós. 
O ser amado ora está aqui, ora acolá, nesses tantos ir e vires da vida, mas isso não faz o amor arrefecer 
nem desistir de amar.
O amor, por ser criação de Deus - como tudo, Nele confia sempre. Nele se fortalece.
Que as inevitáveis separações da vida possam ser vistas de ângulos diferentes daqueles de sempre.
Não perdemos ninguém, pois a ninguém possuímos na verdade.
Ninguém deixa de existir, pois a morte não existe. É apenas um momento de transição de um estado
de vida para outro. 

Todos vivem. Todos viveremos...

                                                                                 (Momentos de Reflexão)





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Da próxima vez que você pensar que Deus não pode usá-lo(a), 
lembre-se do seguinte:

ABRAÃO - Era velho demais... (Gênesis 21:5)
ISAQUE - Era medroso... (Gênesis 26:7)
JOSÉ - Foi injustiçado... (Gênesis 37 e 39)
MOISÉS - Era incapaz de falar em público...(Êx.4:10)
GIDEÃO - Teve dúvidas que Deus realmente o teria escolhido... (Juízes 6:36-40)
SANSÃO - Era mulherengo... (Juízes 14:1,2 / 16:1-4)
RAABE - Era uma prostituta... (Josué 6:22,23)
JEREMIAS - Era jovem demais... (Jeremias 1:6,7)
DAVI - Cometeu um adultério e um assassinato... (2 Samuel 11 e 12)
ELIAS - Tinha tendências depressivas... (1 Reis 19)
JONAS - Fugiu de Deus... (Jonas 1:1-3)
NOEMI - Era uma viúva desamparada... (Rute 1:1-5)
JÓ - Faliu e perdeu a saúde - bem como muitos 'amigos'... (Jó 2)
JOÃO BATISTA - Era uma figura excêntrica e até comia insectos... (Mateus 3:1-4)
PEDRO - Negou a Cristo... (Lucas 22:54-62)
MARTA - Era agitadíssima e invertia as prioridades... (Lucas 10:38-42)
MARIA MADALENA - Tinha sido possuída por 7 demónios... (Marcos 16:9)
A MULHER SAMARITANA - Tinha se divorciado...mais de uma vez (João 14:1-30)
ZAQUEU - Era pequeno demais... (Lucas 19:2,3)
PAULO - Era religioso demais - fanático! (Filipenses 3:4-6)
TIMÓTEO - Tinha provavelmente uma úlcera crónica... (1 Timóteo 5:23)
E LÁZARO - Estava morto!!!! (João 11)

CADA UMA DESSAS PESSOAS TINHA RAZÕES DE SOBRA PARA ACHAREM QUE SUAS LIMITAÇÕES AS TORNAVAM INCAPAZES DE SEREM USADOS POR DEUS. MAS JEOVÁ DEUS FOI AO ENCONTRO DELAS, SUPRIU SUAS DEFICIÊNCIAS E HOJE FAZEM PARTE DA HISTÓRIA DE NOSSA FÉ.

O QUE NOS FAZ PENSAR QUE JEOVÁ NÃO FARÁ O MESMO CONNOSCO?

'PARA TODAS AS COISAS TENHO FORÇAS EM VIRTUDE DAQUELE QUE ME CONFERE PODER.'    (Filipenses 4:13)

 

 "Deus não escolhe os capacitados; capacita os escolhidos."