Era um dia
de sol. Mãe e filha saíram a passear.
Pararam
defronte a uma construção.
O trabalho
era incessante. Máquinas, sob a direcção de homens habilitados abriam enormes
crateras para os alicerces, no chão duro. Veículos pesados transportavam terra
daqui para ali, com rapidez e segurança.
Pedreiros já
estavam a postos, sob comando vigilante dos técnicos que orientavam os
trabalhos.
O engenheiro
chefe, vendo-as tão atentas se aproximou e porque fosse indagado,
esclareceu:
O
investimento que está sendo feito neste local é muito grande. O projecto é de um
edifício de grandes proporções, possivelmente um dos mais altos da cidade.
Muitas
centenas de trabalhadores especializados serão convidados a colaborarem em toda
a sua estrutura, até o acabamento final.
Precisaremos
de carpinteiros, vidreiros, pintores, canalizadores, electricistas, decoradores
para completar o serviço. Qualquer construção precisa de um grande número de
profissionais.
A garota
estava impressionada e comentou:
Quanta gente
para pensar, cooperar e servir!
Sim, disse o
técnico, construir é sempre muito difícil.
Mãe e filha
continuaram o passeio e após algumas quadras, chegaram em frente a uma casa em
demolição. Ali havia somente um homem, empunhando um gigantesco martelo.
Ele batia
nas paredes de alvenaria e madeira e elas ruíam, com estrondo, de forma muito
rápida.
Lembrando o
trabalho grandioso da construção que acabara de ver, a menina exclamou:
Como é
terrível arruinar tão rapidamente o trabalho de tantos.
Foi então
que a mãe, sempre atenta para as questões da educação de sua filha, falou:
Pois é,
minha filha, toda realização útil na terra exige paciência e suor, trabalho e
sacrifício de muita gente. Construir, edificar é muito difícil.
Mas, como
você pode ver, destruir é sempre muito fácil.
Uma pessoa
com um martelo na mão destrói o esforço de muitos.
A crítica
que usamos contra o nosso semelhante é como o martelo na velha construção:
destruidora.
Quando
ficamos a ver defeitos nas obras alheias e nos entregamos à crítica, estamos
destruindo. E, normalmente, sem oferecer nada melhor em troca.
Pensemos,
antes de criticar, agredir e prejudicar. Se o nosso intuito é o de ajudar,
apontemos as falhas, sim, mas sobretudo apresentemos soluções.
Pense
nisso!
Quem deseja
ajudar, não se satisfaz em apontar erros nas pessoas e nas instituições porque
esta é a crítica que destrói.
Quem deseja
ajudar, apresenta opções de melhoria moral a fim de que o outro tenha opções
para buscar a própria renovação.
Quem pensa
em auxiliar, arregaça mangas, coloca mãos à obra, olha para o companheiro do
lado e convida: vamos construir um lugar melhor para nós e para todos?
Pense
nisso!
(Momento de Reflexão)
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